Aqui começou a nossa aventura e não há nada como começar bem… é claro que eu e o Pedro como bom Tugas que somos, deixamos todo o grupo á nossa espera ainda mesmo antes da partida. O briefing já estava na parte final, mas eis que a palavra mágica chamou a nossa atenção para o que todos esperavam ouvir: “Aligator”
Mas quem raio se lembraria de fazer canoagem nocturna numa canoa de estabilidade duvidosa num rio infestado de criaturas cujos gostos alimentares ninguém duvida!
Fiquei muito mais descansado, os coitadinhos dos piquenos vão fugir de mim a sete pés a pensar que eu os quero comer, …mas e se me aparece o pai com 4m? Será que provavelmente por causa da hora avançada não á perigo porque ele já jantou?
É verdade que o tranquilo som das pagaias na agua e a troca de paisagem (pôr-do-sol/noite) de beleza indescritível foram aos poucos fazendo esquecer problemas com 4m.
A noite revelou a razão pelo qual todos ali estávamos, nunca vi nada assim, as centenas de peixes em fuga á passagem das canoas deixavam rastos de luz fluorescente, lindo, mágico!
Em pleno escuro, o mágico momento foi quebrado pelo som do virar de uma canoa, rapidamente lanternas acendem-se e foi possível ver um grande vulto na água, (será que afinal o Pai ainda não tinha jantado?) Nã, afinal era apenas um simpático e brincalhão Manate (da família do Leão Marinho), bastante popular por estas bandas.